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Traducción: Julio César Leal Pereira
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Revista mexicana de investigación educativa
Print version ISSN 1405-6666
RMIE vol.10 n.25 Ciudad de México Apr./Jun. 2005
Sección temática
Reestructuración productiva, trabajo precarizado y calificación profesional. El caso de una industria de refinación de petróleo en Brasil
Traducción:
*Vera Lúcia Bueno Fartes es profesora de la Facultad de Educación de la Universidad Federal de Bahia e investigadora del Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq). Rua Júlio Rodrigues, 463, Condomínio Jardim Califórnia - Pituaçu, Salvador, Bahia, Brasil, CEP: 41650-090: verafartes@uol.com.br
Se presentan los resultados de una investigación sobre los impactos de la reestructuración productiva en la calificación de trabajadores subcontratados en una industria de refinación de petróleo en el estado de Bahía, en Brasil. Se analiza si las transformaciones en la organización del trabajo tienen algún impacto en las condiciones de calificación de los trabajadores de las empresas prestadoras de servicios, denominadas “tercerizadas”, y si las llamadas “nuevas competencias” exigidas a los trabajadores de planta se exigen igualmente a los subcontratados. Una de las principales conclusiones es que, a diferencia de las empresas contratantes de mano de obra permanente, las que “tercerizan” o externalizan sus servicios no invierten en la educación de sus empleados y prefieren a quienes ya tienen experiencia profesional, ya sea la obtenida en su escolarización (formal, en cursos regulares, o no formal, mediante estudios por cuenta propia) o en los saberes aprendidos durante el ejercicio profesional.
Palabras clave: escolarización; competencias profesionales; reestructuración del sector productivo; trabajo tercerizado; Brasil
Presented are the results of research regarding the impact of the restructuring of production on the rating of subcontracted workers at an oil refinery in the state of Bahía, Brazil. An analysis is made of whether transformations in the work organization have an impact on the rating of employees in service companies, known as “third parties”, and whether the so-called “new skills” required from plant workers are also required from subcontracted workers. One of the main conclusions is that, in contrast with companies that employ permanent workers, companies that are “third parties” or externalize their services, do not invest in their employees’ education; they prefer workers with professional experience obtained from schooling (formal, in regular courses, or informal, through self-study) or from on-the-job learning.
Key words: schools; professional skills; restructuring of the production sector; third-party work; Brazil
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Recibido: 05 de Noviembre de 2004; Aprobado: 16 de Marzo de 2005
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