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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versión impresa ISSN 2448-8909
Resumen
MORALES MUNOZ, Gustavo et al. Síndrome de encefalopatia reversível na eclâmpsia no Hospital Regional de Alta Especialidade de Mulheres em Tabasco, México. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2017, vol.31, n.2, pp.60-64. ISSN 2448-8909.
A síndrome de encefalopatia posterior reversível (PRES), na eclâmpsia, apresenta manifestações neurológicas associadas ao edema cerebral transitório.
Objetivo:
Identificar a incidência da PRES em pacientes com eclâmpsia internadas na UTI e comparar os fatores de risco associados.
Material e Métodos:
Foram 311 pacientes internadas na UTI em um período de 5 anos com diagnóstico de eclâmpsia, divididos en 2 grupo: PRES (n = 176) e sem PRES (n = 135). Estudo observacional, retrospectivo, analítico, transversal e coorte.
Resultados:
A incidência encontrada foi de 57%. No grupo da PRES a idade foi de 20 ± 6,5 vs 21 ± 5.7 anos, no grupo sem PRES (p = 0.034). Número de crises convulsivas 2 ± 2 vs 1.8 ± 1.8 eventos (p = 0.001), proteinúria 1355 ± 175 vs 930 ± 92 miligramos em 24 horas (p = 0.000) e PAM 120 ± 20 vs 115 ± 15 mmHg (p = 0.011), respectivamente. Mortalidade perinatal foi de 8.6% vs 3.5% (p = 0.05). 85% apresentou eclâmpsia antepartum. A interrupção da gestação foi de 77% pela via abdominal. A topografia da lesão cerebral foi multifocal e bilateral. O odds ratio para associarse a PRES foram: proteinúria, eclâmpsia antepartum, cesárea, PAM > 110mmHg com OR 3, 2.9, 2.5 e 2.3 respectivamente (p ≤ 0.05).
Conclusões:
A incidência da PRES foi de 57%. Se estabeleceu um perfil de alto risco para PRES em pacientes com eclâmpsia antepartum, menores de 21 anos, PAM 120 mmHg e a presença de duas crisis convulsivas. A mortalidade perinatal se associou a PRES.
Palabras llave : Encefalopatia posterior reversível; eclâmpsia; gestação.