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Educación química
versión impresa ISSN 0187-893X
Resumen
FAUSTIN, Gustavo Augusto Assis et al. Mulheres negras nas exatas: debates em espaço de educação não formal. Educ. quím [online]. 2022, vol.33, n.2, pp.219-234. Epub 28-Nov-2022. ISSN 0187-893X. https://doi.org/10.22201/fq.18708404e.2022.2.79564.
A sociedade brasileira sustenta-se em uma estrutura racista derivada de 350 anos de colônia escravocrata, responsável por perpetuar violências contra grupos sociais divergentes da heteronormatividade. Defendemos que é a educação nossa maior aliada na reconstrução deste corpo social. Com elementos de uma pesquisa participante, objetivamos o desenvolvimento de uma vivência intercultural centrada na produção de cientistas negras e seus universos identitários, com vistas a compreender suas contribuições para o processo de educação não formal em uma Organização não governamental - ONG feminista negra. Nossos resultados demonstram que, ao pensarmos no enfrentamento do racismo, machismo e a LGBTIfobia, não podemos pensar em ações particionadas. Nesse sentido, as Ciências/Química podem dialogar com as múltiplas corporeidades, com vistas a auxiliar nas transgressões dos silenciamentos sobre as relações étnico-raciais e das sexualidades dissidentes na ONG quanto nos ambientes escolares. Nossos resultados mostram que, frente às múltiplas identidades de gênero e orientações sexuais, é possível associar a natureza da ciência ensinada a práticas acolhedoras e temáticas urgentes em aulas de química. Em vista disso, nossos resultados também mostram que as ONGs podem auxiliar na formação inicial e continuada das/os professoras/es de química, sendo uma alternativa de operacionalização e da resistência da população negra e LGBTI.
Palabras llave : Formação de professores/as; relações étnico-raciais; gênero; sexualidade.