SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número106Los nuevos corredores en altura en la Ciudad de México. Análisis de su proceso, aplicación y visualización en un Sistema de Información Geográfica índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista cartográfica

versão On-line ISSN 2663-3981versão impressa ISSN 0080-2085

Resumo

LAETA, Tainá; FERNANDES, Manoel do Couto  e  FERNANDES, Mário Gonçalves. A Cartografia Histórica de Petrópolis e uma análise geográfica sincrônica para o século XIX (1846-1861). Rev. cartogr. [online]. 2023, n.106, pp.147-168.  Epub 26-Maio-2023. ISSN 2663-3981.  https://doi.org/10.35424/rcarto.i106.2121.

A cidade de Petrópolis possui uma trajetória diferenciada em relação as outras cidades brasileiras, pois a conjuntura econômica, política e social sincrônica dão a cidade um caráter singular em sua criação. A compra da fazenda do Córrego Seco realizada em 1830 por Dom Pedro I é a primeira medida para concretização da construção do palácio imperial e a criação de uma povoação denominada Petrópolis. Para o estudo da geografia do passado da cidade imperial de Petrópolis, realizou-se busca por documentos históricos normativos e cartográficos junto as instituições de memória. Nesse sentido, destacam-se três documentos históricos, sendo eles dois normativos: Decreto Imperial nº 155 de 1843, marco de criação da cidade e o último documento, o relatório provincial de 1846, que especifica a distribuição dos prazos imperiais de acordo com o uso da terra e status ocupacional dos foreiros. Quanto ao documento histórico cartográfico, salienta-se a Planta Koeler de 1846, documento norteador desta pesquisa de autoria de Julio Koeler. Além desta, foram analisadas outras quatro plantas históricas, que foram georreferenciadas a partir da base cartográfica na escala 1:10.000 adquirida na Prefeitura Municipal de Petrópolis. O georreferenciamento possibilitou a sobreposição dos limites das cinco plantas históricas e junto aos documentos históricos normativos analisar mudanças ocorridas nos limites dessa nova urbe, através da vetorização dos quarteirões e prazos imperiais, além de outras feições constantes nas plantas históricas. Desse modo, com intervalo de quinze anos desde o primeira planta histórica até a última analisada, juntamente aos documentos históricos normativos constatouse grande expansão dos limites inicialmente traçados na Planta Koeler. Desta maneira, as imposições dispostas nos documentos normativos traduzem em Petrópolis uma estratificação social e segregação espacial de padrão espacial característico do século XIX, com a elite instalada junto ao centro, pois era no centro da cidade que se encontravam as mais importantes instituições urbanas.

Palavras-chave : Cartografia Histórica; Geografia Histórica; Petrópolis/RJ; Planta Koeler; Morfologia Urbana.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )