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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

LOPEZ-ESQUIVEL, Yasmín Nancy; CARRILLO-RAMIREZ, Silvia del Carmen; ESPONDA-PRADO, Juan Gerardo  e  MORENO-LOZANO, Mayra Carmina. Reabilitação oportuna: um coadjuvante importante para o tratamento de pacientes críticos em unidades de terapia intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2021, vol.35, n.6, pp.336-341.  Epub 19-Set-2022. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/103720.

Introdução:

As unidades de terapia intensiva estão voltadas principalmente para suporte de vida e tratamento de pacientes críticos, mas há muitos sobreviventes com complicações, como distúrbios musculares generalizados, incapacidade funcional e redução da qualidade de vida após a alta hospitalar, como resultado de internações prolongadas em essas unidades. No México, apesar dos benefícios já relatados, a terapia de reabilitação em unidades de terapia intensiva é uma estratégia realizada com pouca frequência. O objetivo deste estudo foi demonstrar a eficácia da reabilitação precoce em unidade de terapia intensiva.

Material e métodos:

Estudo prospectivo, observacional, de corte com grupos paralelos, composto por pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva que receberam terapia de reabilitação durante a internação e um grupo controle, pareados por idade e sexo. A eficácia da intervenção foi determinada pela melhora identificada por meio da escala de Rankin modificada, avaliada na admissão e alta do paciente da UTI.

Resultados:

Foram estudados 168 indivíduos, sendo 94 da coorte intervenção e 74 do grupo controle. A média de idade foi de 64 anos e os grupos foram balanceados por gênero. Os dados obtidos neste estudo mostram que a intervenção fisioterapêutica intervém na recuperação do paciente dentro da UTI, como fator de proteção (RR 0.69 IC95% 0.61-0.81) e da mesma forma avalia-se que aqueles que não receberam terapia de reabilitação apresentaram maior deterioração das condições de alta do que aqueles que foram reabilitados, com diferenças de até 2 pontos na escala Rankin (p < 0.001).

Conclusões:

Aqui verificamos que a reabilitação é uma excelente opção como tratamento coadjuvante em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. A decisão de utilizá-lo como procedimento de rotina pode ter um impacto positivo na qualidade de vida do paciente recuperado de uma condição que acabou por colocar sua vida em risco. Propomos a integração deste tipo de gestão nas diretrizes da prática clínica, padronizadas em todas as unidades de terapia intensiva, dando a oportunidade de elevar as expectativas no cuidado ao paciente crítico, além do suporte de vida.

Palavras-chave : Reabilitação em pacientes críticos; terapia intensiva; escala de Rankin modificada.

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