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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

MARTINEZ LARRAZABAL, Elvia; MENDOZA RODRIGUEZ, Martín; CORTES MUNGUIA, José Alfredo  e  PADILLA SANDOVAL, Edilberto Aarón. FEVE e proteína C reactiva como previsão de mortalidade na cardiomiopatia séptica. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2020, vol.34, n.3, pp.176-183.  Epub 14-Mar-2022. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/94897.

Introdução:

A sepse é uma condição comum encontrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com custos significativos, tanto financeiros quanto humanos. A cardiomiopatia séptica é um fenômeno bem conhecido, mas pouco diagnosticado, que se desenvolve em 60% dos pacientes e é caracterizada pela presença de dilatação do ventrículo esquerdo com pressões de enchimento normais ou baixas e diminuição da fração de ejeção (FEVE). É reversível e normaliza dentro de 7 a 10 dias após o início, tendo um impacto negativo na sobrevida do paciente.

Objetivo:

Avaliar a relação da FEVE e da proteína C reativa como prognóstico de mortalidade na cardiomiopatia séptica.

Material e métodos:

Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional, descritivo, realizado em pacientes sépticos internados na UTI às 24 horas e aos 7 dias de internação. Foram analisadas variáveis ​​como proteína C-reativa (PCR), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), idade e sexo. O objetivo foi correlacionar que a diminuição da FEVE e os níveis elevados de proteína C-reativa são úteis para o prognóstico da cardiomiopatia séptica.

Resultados:

Foram estudados 76 pacientes, um total de 53 pacientes foram incluídos, excluindo 14 que morreram e 9 que receberam alta antes de 7 dias. A distribuição por gênero foi de 61.3% homens e 38.7% mulheres, com idade média de 48 anos. Observa-se que, em função do tempo, aqueles pacientes com FEVE de 24 horas ≥ 49.5% apresentam maior sobrevida no curto prazo (7 dias). Houve uma correlação moderada entre a PCR de 24 horas e a FEVE de 24 horas. Os valores em 7 dias mostram uma alta correlação e, finalmente, os valores da FEVE mostram a maior correlação com os valores de PCR, ambos em 7 dias.

Conclusões:

Durante o estudo, observou-se que o valor médio da PCR em 24 horas é moderadamente significativo, com especificidade de 50% para prognóstico de mortalidade. A FEVE < 49.5% apresenta sensibilidade de 89.5% e especificidade de 85.7% para prognóstico de mortalidade aos 7 dias, com coeficiente de determinação entre PCR e FEVE aos 7 dias de 57%, indicando que o aumento da PCR explica a diminuição da FEVE aos 7 dias.

Palavras-chave : Sepse; cardiomiopatia séptica; FEVE; proteína C reativa.

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