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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versión impresa ISSN 2448-8909
Resumen
VISOSO PALACIOS, Porfirio y IZAGUIRRE GUTIERREZ, Victor Francisco. Eficiência diagnóstica da procalcitonina em sepse e choque séptico em pacientes admitidos à terapia intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2019, vol.33, n.2, pp.84-90. Epub 15-Feb-2021. ISSN 2448-8909.
Introdução:
A sepse e o choque séptico são as principais causas de internação nas unidades de terapia intensiva; estima-se que 20 a 30 milhões de casos de sepse ocorram anualmente no mundo. Destes casos, entre um terço e metade falecem.
Objetivo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência diagnóstica da procalcitonina na sepse e choque séptico.
Material e métodos:
Realizou-se um estudo observacional analítico, prospectivo, longitudinal, no período de 1o de setembro de 2017 a 31 de maio de 2018 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No momento da admissão todos os pacientes foram submetidos ao estudo de procalcitonina, bem como a classificação de acordo aos critérios de sepse ou choque séptico do SEPSIS-3 e efetuou-se a eficiência diagnóstica desses biomarcadores.
Resultados:
171 pacientes foram internados na UTI nesse período, diagnóstico de internação 63 (40.9%) internados com sepse, sendo 36 (57.1%) com choque séptico, 91 (59.1%) com outros diagnósticos; O APACHE II, quick-SOFA e SOFA 12.83 (± 7.92), 1.11 (± 0.92), 4.64 (± 3.03) nos controles contra 22.45 (± 7.24), 2.14 (± 0.83), 8.18 (± 3.50) nos pacientes com sepse ou choque séptico, todos os três com valor de p < 0.001. Em relação à determinação de procalcitonina nos controles vs pacientes com sepse/choque séptico foi: 2.37 ± 5.88 vs 13.22 ± 15.84 com valor de p < 0.001. A eficácia da procalcitonina para o diagnóstico de sepse (critérios de sepse 3), sensibilidade de 60%, especificidade de 75.4%, valor preditivo positivo de 68.8%, valor preditivo negativo de 67.6% e área sob a curva da característica operatória do receptor foi de 0.767.
Conclusão:
Em conclusão, a procalcitonina no momento da admissão na unidade de terapia intensiva serve como biomarcador para o diagnóstico de sepse/choque séptico, no entanto deve ser usada sempre em conjunto com os critérios diagnósticos.
Palabras llave : Eficiência diagnóstica; procalcitonina; sepse; choque séptico.