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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versión impresa ISSN 2448-8909

Resumen

GUTIERREZ LOPEZ, María de Lourdes; CARMONA DOMINGUEZ, Aurea  y  MONTELONGO, Felipe de Jesús. Papel do índice de choque em gestantes no terceiro trimestre com hemorragia obstétrica com indicação para transfusão atendidas no Hospital ISEM «Las Americas». Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2019, vol.33, n.1, pp.15-20.  Epub 04-Dic-2020. ISSN 2448-8909.

A hemorragia obstétrica continua sendo a causa mais importante de mortes maternas no mundo. Uma mulher no terceiro trimestre pode perder até 30% do volume de sangue antes que a PAS descenda, levando à supor uma estabilidade hemodinâmica e ao atraso da atenção. O índice de choque (IC), calculado como uma freqüência cardíaca dividida pela pressão arterial sistólica, foi proposto para prever a hipovolemia precoce. Nas populações não gestantes, o IC normal foi sugerido como 0.5-0.7 e o IC ≥ 0.9 corresponde a maior mortalidade e morbidade. Até agora, apenas um pequeno estudo obstétrico definiu o IC normal, como 0.7-0.9.

Desenho do estudo:

A taxa de choque foi calculada em pacientes gestantes no terceiro trimestre que chegaram com hemorragia obstétrica, das quais atingiram o choque hipovolêmico grau III. Avaliou-se o efeito do ajuste dos fatores de confusão na relação entre os limiares do IC e o resultado, utilizando métodos de regressão logística.

Resultados:

Nosso estudo é o primeiro a avaliar a capacidade preditiva da taxa de choque em mulheres gestantes com história de hemorragia no terceiro trimestre, demonstrando que não ajuda a tomar decisões sobre o tratamento final e eventos adversos, já que as alterações hemodinâmicas da gestacão e o pós-parto podem retardar o reconhecimento da hipovolemia subestimando a ressuscitação e o encaminhamento precoces.

Conclusão:

O índice de choque não é um preditor valioso da deterioração materna, mas tem impacto sobre a necessidade de transfusão ou intervenção cirúrgica no contexto da hemorragia no terceiro trimestre. Propomos um limiar de IS ≥ 0.9 para identificar mulheres que necessitam de cuidados urgentes de alto nível. Isso é mais alto que o limite superior da normalidade nas populações não gestantes, refletindo as alterações hemodinâmicas da gestação e do período pós-parto.

Palabras llave : Choque hipovolêmico; hemorragia pós-parto; índice de choque.

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