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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versión impresa ISSN 2448-8909
Resumen
MONARES ZEPEDA, Enrique; JUAREZ NAVARRO, Antonio; PEREZ NIETO, Orlando Rubén y POBLANO MORALES, Manuel Nicolás. Implicações legais da hemotransfusão na unidade de terapia intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2018, vol.32, n.4, pp.237-240. Epub 30-Jun-2020. ISSN 2448-8909.
Antecedentes:
A hemotransfusão é um procedimento comum em unidades de terapia intensiva em todo o mundo. O pessoal médico envolvido na hemotransfusão geralmente não está familiarizado com a estrutura legal de tal disposição.
Caso clínico:
Paciente do sexo feminino, 17 anos, admitida na UTI com politraumatismo, choque hemorrágico grave, trauma cranioencefálico grave que necessitou craniotomia descompressiva de urgência, hemopneumotórax e lesão esplênica, tais diagnósticos ocasionaram choque hemorrágico com anemia grave devido à hemoglobina de 5 g/dL.
A mãe da paciente, responsável pela mesma, proíbe qualquer transfusão de hemoderivados por crença religiosa.
Os médicos responsáveis solicitam apoio especializado na área jurídica para saber qual a melhor conduta a seguir, com a intenção de antecipar e prevenir possíveis conflitos legais, que explicam que a vida não é um direito legal disponível, e diante de condições graves, a hemotransfusão deve ser feita.
Conclusões:
Deve ser estabelecida uma política legalmente válida sobre os direitos e obrigações das hemotransfusões, que deve ser do conhecimento de todos os profissionais de saúde na instituição onde tal política é implementada e da solicitação de assessoria jurídica em cada caso que se apresente esse tipo de conflitos.
Palabras llave : Choque hemorrágico; hemotransfusão; anemia; arcabouço legal.