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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

PEDRAZA MONTENEGRO, Axel et al. Determinação do umbral de consumo máximo de oxigênio (VO 2 máximo) estimado pela fórmula, como um marcador de prognóstico em pacientes com sepse e choque séptico na Unidade de Terapia Intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2017, vol.31, n.3, pp.145-151. ISSN 2448-8909.

Introdução:

A obtenção do consumo máximo de oxigênio (VO2 max) de maneira direta necessita de equipamentos e pessoal treinado, o que não está disponível na maioria das unidades de terapia intensiva. Modificamos a fórmula de Uth Niels et al: VO2 max = 15 x (frequência cardiaca máxima (fmax) durante o exercício/frequência cardíaca em repouso), substituindo a fmax durante o exercício pela fmax para a idade e a frequência em repouso pela frequência cardíaca às 24 horas da admissão na unidade de terapia intensiva. VO2 máximo modificado = 15 x frequência cardíaca máxima para a idade/frequência cardíaca às 24 horas.

Objetivos:

Determinar o umbral adequado como marcador prognóstico do consumo máximo de oxigênio estimado em pacientes com sepse e choque séptico.

Métodos:

Estudo de coorte, prospectivo, longitudinal. Pacientes com idade superior a 18 anos que foram admitidos na unidade de terapia intensiva com diagnóstico de sepse e choque séptico. Calculou-se o VO2max na admissão dos pacientes com sepse e choque séptico e comparamos os grupos. Realizou-se uma análise bivariável utilizando χ2, curva ROC e risco relativo.

Resultados:

Analizaram-se 78 pacientes, 42 homens (54%), idade 68 ± 16 anos, principal foco de infecção se encontrou a nível pulmonar (57%), seguido pelo foco urinário (19%), SOFA 6 ± 3 pontos, 39% com sepse e 61% com choque séptico, morreram 21 pacientes (27%). Obteve-se uma curva ROC para o VO2max modificada às 24 horas, AUC 0.70 IC 0.64 e 0.89; p = 0.03, com um valor de corte de 25 mL/kg/min, sensibilidade de 70% e especificidade de 70%. Os pacientes com VO2max maior a 25 mL/kg/min tiveram um RR de 0.4 (IC 0.2-0.7) para mortalidade a 30 dias.

Conclusões:

O VO2max modificado poderia ser uma ferramenta útil para identificar pacientes com uma adequada reanimação. Este estudo sugere que um valor de VO2max medido às 24 horas após a admissão na Unidade de Terapia Intensiva igual ou maior a 25 mL/kg/min, é um reflexo de uma adequada reanimação, no entanto, são necessários futuros estudos para corroborar a utilidade prognóstica e estabelecer-se como meta de reanimação.

Palavras-chave : VO2max; sepse; prognóstico; monitoramento hemodinâmico.

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