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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

TEIJEIRO PARADIS, Ricardo et al. Modelos de reanimação na terapia intensiva e desenvolvimento das complicações pós-operatórias em transplante hepático. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2016, vol.30, n.5, pp.290-300. ISSN 2448-8909.

O período de reanimação no pós-operatório de transplante hepático ortotópico (THO) é um desafio devido a alterações fisiológicas relacionados com a doença hepática terminal (DHT).

Material e métodos:

Realizou-se um estudo retrospectivo que avaliou as primeiras 48 horas do THO na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital na Cidade do México. Os pacientes foram classificados em 4 grupos de acordo com a dose de norepinefrina (NADR) utilizada e o balaço hidrico (BalT): grupo 1 norepinefrina menor de 0.1 μg/1 kg/min/BalT menor de 3.805 ml, grupo 2 norepinefrina maior de 0.1 μg/kg/min/BalT menor de 3.805 ml, grupo 3 norepinefrina menor de 0.1 μg/kg/min/BalT maior de 3.805 ml, grupo 4 norepinefrina maior de 0.1 μg/kg /min/BalT maior de 3.805 ml. Analizou-se a relação que existe com o desenvolvimento de complicações Post-THO. As principais variáveis da avaliação foram: complicações médicas, reintervenção cirúrgica e tempo de permanência hospitalária, duração da ventilação mecânica, lesão renal aguda, função anormal do enxerto e cultivos positivos.

Resultados:

36.6% dos pacientes pertenciam ao grupo 1, 18.8% ao grupo 2, 17.8% para o grupo 3 e 26.7% ao grupo 4. O tempo de permanência hospitalar foi 3.39 dias, ventilação mecânica de 16.5 horas tempo médio. 67% desenvolveram complicações médicas, 15.8% reintervenção cirúrgica, 62% de lesão renal aguda, 50.5% função anormal do enxerto e 45.5% de cultivos pré-operatórios positivos. Destes parâmetros, o TEUTI e TVM apresentaram diferenças entre os modelos de reanimação.

Conclusão:

O TEUTI e TVM variaram de acordo ao modelo de reanimação. Os outros resultados primários foram independentes ao modelo de reanimação.

Palavras-chave : Transplante hepático ortotópico; controle pós-cirúrgico; unidade de terapia intensiva; modelos de reanimação; norepinefrina; equilíbrio de líquidos.

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