Introdução:

O índice de população adulta com mais de 60 anos de idade aumentou notavelmente globalmente e nacionalmente. Pode-se considerar que o envelhecimento da população é um padrão positivo para determinar o avanço na implementação das políticas de saúde, mas também é um desafio descrever a qualidade de vida dessa faixa etária. Os grupos indígenas também são modificados por esse aumento da longevidade, e é importante saber como suas crenças religiosas afetam sua qualidade de vida.

Objetivo:

Determinar a relação das crenças religiosas e qualidade de vida dos idosos em uma comunidade indígena.

Metodologia:

Estudo quantitativo, correlacional e transversal, com amostra de 49 idosos de ambos os sexos, residentes na comunidade, conhecedores de suas crenças religiosas e professando tal religião, excluindo-se os portadores de doenças mentais. Para a coleta de informações foram utilizados o Inventário do Sistema de Crenças SBI-15R e a escala de qualidade de vida WHOQOL-BREF, atendendo ao disposto na Lei Geral de Saúde referente à pesquisa em saúde.

Resultados:

A média de idade dos participantes foi 73,2 anos. Mais da metade dos participantes (55%) relatou ter uma alta qualidade de vida e 59% um alto nível de crenças e práticas religiosas. A correlação de Pearson foi de 0,379 com um valor de p=0,007.

Conclusões:

Neste estudo, pode-se constatar que existe associação do nível de crenças e práticas religiosas com a qualidade de vida de idosos em uma comunidade indígena.

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