Introdução:

O autogerenciamento do diabetes mellitus implica em um conjunto de atividades que as pessoas devem realizar para atender às medidas terapêuticas, farmacológicas, dietéticas e de higiene pessoal preconizadas. Existem fatores do ambiente laboral que aumentam o risco de desenvolver a doença; entretanto, sua relação com o autogerenciamento de quem já tem a doença ainda não está muito clara.

Objetivo:

Explorar as evidências disponíveis sobre o tema condições de trabalho e autogestão do diabetes mellitus tipo II.

Metodologia:

Revisão sistemática exploratória em bases de dados como PubMed, Scopus, Web of Science, Scielo e Citation Index, critérios de elegibilidade, estudos quantitativos e qualitativos em seres humanos, opiniões de especialistas e relatórios de congressos, utilizando os conceitos de diabetes mellitus tipo 2, condições de trabalho e autogestão. Foram utilizados os itens de relatório preferidos para revisões sistemáticas e meta-análises; foram utilizadas cinco fases de estudo, obtendo-se uma amostra final de seis artigos.

Resultados:

Dos artigos, foram relatados 1.840 trabalhadores de 20 a 65 anos; deste montante 56% eram do sexo masculino. As condições de trabalho incluíram turno e jornada de trabalho, estresse psicossocial, carga e controle de trabalho, atividades sociais, trabalho não programado, autorrelato de doença, satisfação com o trabalho e tipo de ocupação. Para o autogerenciamento da doença foram incluídos o controle metabólico, controle glicêmico, estado de saúde, dieta, exercício e práticas essenciais em diabetes.

Conclusões:

A ausência de definições conceituais, a diferença entre definições operacionais e indicadores empíricos e as informações de sustos disponíveis dificultaram a comparação dos resultados e o estabelecimento da relação entre as variáveis do estudo.

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