Resumo

ESCUDERO-NAHON, Alexandro  e  CHAPARRO SANCHEZ, Ricardo. Dificuldades para a institucionalização da sala de aula invertida. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2023, vol.13, n.26, e072.  Epub 09-Out-2023. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v13i26.1429.

Este ensaio reflete sobre os fatores que impediram a institucionalização da sala de aula invertida como estratégia educacional em uma universidade pública mexicana após o período de confinamento. Teoricamente, a sala de aula invertida goza de grande aceitação entre a comunidade educacional; Isso é demonstrado por treinamentos e pesquisas de autopercepção a esse respeito. No entanto, a sua correta institucionalização implica uma sensível transformação na prática docente, nos procedimentos institucionais e na cultura da aprendizagem. A institucionalização significa orientar pessoal especializado, orçamento e regulamentos para que um determinado processo educacional seja incorporado ao funcionamento da universidade e seja estável ao longo do tempo (Escudero-Nahón, 2017). Portanto, há altos riscos políticos para as autoridades educacionais, que devem liderar essa institucionalização. Como conclusão, destaca-se o fato de que, no caso da institucionalização descrita neste ensaio, a principal resistência em institucionalizar esse modelo do ponto de vista estratégico foi apresentada pelos professores. Tudo isso abre a possibilidade de inaugurar uma linha de pesquisa que estude os fatores de resistência que condicionam a institucionalização de estratégias educacionais inovadoras nas instituições.

Palavras-chave : sala de aula invertida; contingência em saúde; ensino superior.

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