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RIDE. Revista Iberoamericana para la Investigación y el Desarrollo Educativo

versão On-line ISSN 2007-7467

Resumo

GAVOTTO NOGALES, Omar Iván  e  CASTELLANOS PIERRA, Lidia Isabel. As emoções negativas vivenciadas por professores em aulas virtuais em tempos de pandemia. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2021, vol.12, n.23, e014.  Epub 14-Fev-2022. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v12i23.1006.

O objetivo deste trabalho foi registrar e documentar as emoções negativas que os professores enfrentaram durante a realização de suas aulas virtuais em tempos de pandemia causada por covid-19. O estudo foi realizado por meio de consulta a diversas redes sociais, cuja veracidade foi comprovada em diversas fontes. O delineamento da pesquisa foi qualitativo, de âmbito exploratório, e utilizou-se o método de análise de conteúdo, tendo como amostra 20 casos que foram tornados públicos. A análise limitou-se a identificar as experiências didáticas por meio de plataformas virtuais de ensino médio e superior. Os desafios emocionais que alguns professores enfrentaram para se adaptarem ao ensino à distância virtual são evidentes. Identificou-se que os professores se concentram mais nos aspectos dos regulamentos operacionais do que na facilitação da aprendizagem. Na verdade, foram detectados elementos de frustração por não gerar maior controle e domínio do comportamento dos alunos. Descobriu-se que os professores experimentaram principalmente emoções como raiva, medo, nojo e tristeza. A raiva apresentou quatro subcategorias em níveis progressivos de intensidade: aborrecimento, frustração, exasperação e propensão a discutir. O medo apresentou cinco subcategorias em níveis progressivos de intensidade: inquietação, nervosismo, ansiedade, medo e desespero. A repulsa apresentou três subcategorias em níveis progressivos de intensidade: descontentamento, aversão e antipatia. A tristeza apresentou as seguintes subcategorias em níveis progressivos de intensidade: decepção, desânimo, desânimo, resignação, desamparo, desesperança, tribulação, desgosto, desânimo e angústia. Dez níveis foram alcançados nesta emoção central, então ela pode ser considerada a emoção dominante ou central na experiência de ensino. Sugere-se promover apoio psicológico aos professores, mesmo que não o solicitem, para neutralizar os efeitos de suas emoções negativas. As autoridades educacionais devem gerar com urgência estratégias para adequar o modelo educacional, garantir a formação contínua dos professores, de acordo com os desafios atuais, e fornecer recursos para reduzir os danos causados pelos efeitos emocionais.

Palavras-chave : educação; emoções; ensino a distância; tecnologia educacional.

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