Abstract

ROMAN FUENTES, Juan Carlos; FRANCO GURRIA, Rafael Timoteo  and  ROMAN JULIAN, Rebeca. Diagnóstico de hábitos de estudo em novos estudantes universitários como ferramenta para identificar oportunidades de melhoria. RIDE. Rev. Iberoam. Investig. Desarro. Educ [online]. 2020, vol.11, n.21, e007.  Epub Mar 09, 2021. ISSN 2007-7467.  https://doi.org/10.23913/ride.v11i21.692.

Para diagnosticar os hábitos que os novos universitários declaram ao desenvolver atividades relacionadas ao estudo, para identificar áreas de oportunidade que sirvam de referência ao empreender processos de redesenho curricular e planejamento acadêmico, essa contribuição investiga as práticas que Os alunos tendem a se apresentar diariamente quando se trata de estudar. Isso através da aplicação de um teste que identifica hábitos que os alunos têm quando estão matriculados em qualquer um dos cinco graus (Administração, Contabilidade, Gerenciamento de Turismo, Sistemas de Computador e Design de Software) oferecidos pela Faculdade de Contabilidade e Administração, Campus I ( FCA, CI) da Universidade Autônoma de Chiapas (Unach). O instrumento utilizado foi adaptado do proposto por Huidobro, Gutiérrez e Condemarín (2000). Assim, no final, consistiu em 39 itens com respostas dicotômicas (Sim / Não), através dos quais foram medidas oito dimensões: ambiente físico, estado fisiológico, distribuição do tempo, leitura, técnicas de estudo, preparação de testes, concentração e Atitude em relação ao estudo. Por meio da plataforma eletrônica, o aplicativo foi autoadministrado e toda a população matriculada nos cinco graus de cada ano escolar participante foi coberta: um total de 1630 alunos. Em geral, os resultados mostram que, em média, cerca de 8 (7,9) em cada 10 estudantes têm dificuldades em realizar atividades relacionadas à leitura e 6 (5,9) em cada 10 relatam problemas com a distribuição do tempo. Da mesma forma, globalmente, em média, 23% dos participantes obtêm ponderações aceitáveis em apenas duas das oito dimensões exploradas (embora essa média mostre diferenças significativas por grau); 26% entre três e quatro; 30% entre cinco e seis e apenas 21% declaram sete ou oito dimensões aceitáveis. Esses resultados podem ser usados como parâmetros de referência para projetar no futuro programas sistemáticos e diferenciados de intervenção acadêmica que permitam promover e melhorar a leitura, técnicas de distribuição de tempo, melhorar a concentração e criar as condições físicas propícias ao estudo, e mesmo para projetar programas sistemáticos de treinamento para professores.

Keywords : educação; ensino superior; estudante universitário; processo de aprendizagem.

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