Introdução:

A transição demográfica e epidemiológica mundial, os avanços na ciência e tecnologia aplicados em melhorar a qualidade de vida da população, influenciam a longevidade; os indivíduos vivem mais, no entanto com um bem-estar deficiente, devido às limitações e comorbilidades inerentes ao envelhecimento, regularmente necessitam o cuidado de alguém. Atualmente, um de cada quatro idosos requerem de ajuda para realizar suas atividades da vida diária.

Objetivo:

Avaliar o efeito de uma intervenção de enfermagem através da psicoeducação para facilitar o processo de enfrentamento e adaptação no papel de cuidador familiar do idoso.

Material e Métodos:

Estudo quantitativo, quase experimental, realizado na unidade de medicina familiar, com um grupo de 70 cuidadores familiares de idosos, os critérios de inclusão: adultos de 20 a 59 anos, que soubessem ler e escrever. A intervenção psicoeducativa consistiu em 10 sessões, os instrumentos aplicados pre e post intervenção foram a escala sobre o processo de enfrentamento e adaptação, assim como a que avalia habilidade de cuidado. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

A idade dos cuidadores familiares teve una média de 50.6, femininos 92.8%. A intervenção foi efetiva, pois se obtiveram diferenças estatisticamente significativas entre o pre e post em enfrentamento e adaptação (X2 Mc nemar p=0.00001), assim como, para a habilidade de cuidado (X2 p=0.01), o que sugere um efeito positivo e sustenido da intervenção.

Conclusões:

Os cuidadores familiares dos idosos que participaram na intervenção mostraram um efeito positivo na adaptação do seu papel de cuidador familiar.