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Enfermería universitaria

versão On-line ISSN 2395-8421versão impressa ISSN 1665-7063

Resumo

NAVA-NAVARRO, V.; ONOFRE-RODRIGUEZ, D.  e  BAEZ-HERNANDEZ, F.. Autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas. Enferm. univ [online]. 2017, vol.14, n.3, pp.162-169. ISSN 2395-8421.  https://doi.org/10.1016/j.reu.2017.05.002.

As mulheres indígenas são um grupo vulnerável que enfrenta uma tripla desvantagem: ser mulheres, ser pobres e ser indígenas; imersas em um contexto onde destaca a dominação masculina, com a agravante que não se apropriaram de seu direito à autonomia, o que repercute em sua conduta sexual.

Objetivo:

Conhecer a relação da autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas.

Método:

a pesquisa foi de tipo descritivo-correlacional, com desenho transversal. A amostra esteve composta por 386 mulheres indígenas de uma comunidade de Puebla, México, selecionadas por amostragem aleatória simples. Como medidas utilizaram-se um documento de dados, a escala de autoestima, e a escala de violência e para a conduta sexual considerou-se a frequência com que o casal usou preservativo nos últimos 12 meses, tipo e número de casais sexuais.

Resultados:

A média de idade foi de 33 anos, 43% da amostra apresentou autoestima baixa, 63.2% sofreram violência de casal e 16% das mulheres indígenas com casais ocasionados no 52% não usa preservativo. Identificou-se que ante a presença de violência de casal se apresenta autoestima baixa (R2 = .047, F[386] = 18.73, p < .000) o que aumenta a exposição a condutas sexuais de risco (R2 = .019, F[386] = 7.42, p < .007).

Conclusão:

O estudo destas variáveis permitiu uma aproximação dos fatores que repercutem na saúde das mulheres indígenas. Pelo que é necessário que enfermagem sonde outros fatores associados à conduta sexual que permitam desenhar programas estratégicos e oportunos.

Palavras-chave : Autoestima; Violência de casal; Conduta sexual; Mulheres; Indígenas; México.

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