Introdução:

O cateter venoso central é necessário no atendimento pediátrico, porém, é uma importante causa de bacteremia nosocomial, com mortalidade de 25%. O profissional de enfermagem é responsável pela manutenção do cateter venoso central para evitar complicações locais e sistêmicas como endocardite e bacteremia relacionadas ao tratamento intravenoso.

Objetivo:

Descrever as intervenções de enfermagem para manutenção do cateter venoso central em pacientes pediátricos de um hospital especializado.

Metodologia:

Delineamento observacional, descritivo, transversal, amostra composta por 85 profissionais de enfermagem que prestavam assistência direta à criança hospitalizada e receberam treinamento, amostragem não probabilística, o instrumento utilizado foi um checklist de manutenção de cateter venoso central e os dados foram coletados com o técnica de observação. O estudo atende aos aspectos éticos da lei geral de saúde em relação à pesquisa.

Resultados:

As intervenções de enfermagem foram realizadas com uma adesão global de 90,1%, destaca-se que 70,6% lavaram as mãos antes de manusear o aparelho. A limpeza e manutenção do sítio de inserção foi realizada por 98,8%, as portas e conexões foram desinfetadas, os lúmens foram identificados por 92,9%.

Conclusões:

Os profissionais de enfermagem realizam as intervenções para manutenção do cateter venoso central com boa adesão. No entanto, as intervenções com menor adesão que requerem melhoria são a higienização das mãos, tempos de troca de equipamentos e soluções, desinfecção de portas e conexões; essencial para reduzir as infecções da corrente sanguínea. Além de estudos futuros sobre os fatores profissionais e institucionais associados à adesão.

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