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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
versão impressa ISSN 2448-8909
Resumo
ORTIZ MARTINEZ, Karina et al. Impacto da nutrição enteral precoce na mortalidade e dias de permanência na unidade de terapia intensiva. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2022, vol.36, n.8, pp.496-499. Epub 25-Ago-2023. ISSN 2448-8909. https://doi.org/10.35366/109169.
Introdução:
o atraso no início da nutrição enteral (NE) ou NE tardia, ao contrário da NE precoce, está associado a desfechos adversos em pacientes críticos.
Objetivos:
correlacionar o tempo de início da nutrição com mortalidade, dias de ventilação mecânica, internação na UTI e internação.
Material e métodos:
realizou-se um estudo de coorte, retrospectivo e comparativo de pacientes internados no período de janeiro a julho de 2022 na UTI do Hospital Centro Médico ABC Campus Observatorio. Todos os pacientes admitidos que receberam nutrição enteral foram incluídos.
Resultados:
dos 242 pacientes, 62.8% são do sexo masculino, com idade média de 65 (62.8-67.7) anos, dos quais 22% da população necessitou de ventilação mecânica, encontrando-se uma mortalidade geral de 6.3%. Uma diferença significativa foi encontrada com p = 0.001, com OR 0.210 (0.087-0.509) na mortalidade de pacientes com nutrição precoce 5.5 vs 13.2% nutrição tardia, sem diferença em dias de ventilação, permanência na UTI ou hospitalização.
Conclusões:
o atraso da NE foi significativamente associada a menos dias livres de UTI, estadias mais longas na UTI, internações mais longas e mortalidade, em comparação com NE precoce.
Palavras-chave : nutrição enteral; unidade de terapia intensiva; mortalidade.