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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

ALVAREZ DOMINGUEZ, Jesse  e  PACHECO AMBRIZ, Daniel. Mortalidade antes e depois da implantação do protocolo de ataque cardíaco em um hospital de segundo nível de atendimento. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2022, vol.36, n.1, pp.31-38.  Epub 28-Out-2022. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/104473.

Introdução:

Desde 1987, a taxa de incidência de hospitalização por infarto agudo do miocárdio ou doença arterial coronariana fatal nos Estados Unidos diminuiu de 4 a 5% ao ano. No entanto, cerca de 550,000 novos episódios e 200,000 infartos agudos do miocárdio recorrentes ocorrem a cada ano. Diante desse problema, foi desenvolvido o primeiro programa de atenção integral em nível institucional, denominado «Com todo meu coração», que visa fortalecer ações de promoção de hábitos saudáveis, prevenção e atenção às doenças cardiovasculares.

Objetivo:

Determinar a mortalidade antes e após a implementação do protocolo de infarto em pacientes que apresentaram infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, no Serviço de Emergência do Hospital Geral Regional No. 20 do IMSS.

Material e métodos:

Realizou-se um estudo transversal, descritivo, comparativo e retrospectivo para avaliar a mortalidade em pacientes atendidos no pronto-socorro um ano antes e um ano após a implantação do protocolo do infarto. Foram estudadas variáveis sociodemográficas, fatores de risco para IAM, classificação de risco e gravidade do IAM, enzimas cardíacas, tempo porta-eletrocardiograma, tempo porta-agulha, trombólise, reperfusão e mortalidade. Estatísticas descritivas e inferências foram realizadas com teste de diferença de médias para variáveis quantitativas e teste U de Mann-Whitney para variáveis qualitativas.

Resultados:

O tempo porta do eletrocardiograma foi de 125.93 minutos e 29.81 minutos (p < 0.001). O tempo de porta da agulha foi de 186.56 ± e 83.17 minutos para os grupos pré-protocolo e pós-protocolo, respectivamente (p < 0.001). A taxa de reperfusão foi de 41.7% no grupo pré-protocolo, enquanto o grupo pós-protocolo teve uma taxa de reperfusão de 78.9%. A taxa de mortalidade para ambos os grupos, encontramos que foi de 37.5% para o grupo pré-protocolo e 21.1% para o grupo pós-protocolo.

Conclusões:

Após a implantação do protocolo de infarto em um hospital de atenção secundária, houve modificações com evidências de melhora na abordagem, tratamento e desfecho dos pacientes com IAM.

Palavras-chave : Protocolo de infarto; infarto agudo do miocárdio; elevação do segmento ST.

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