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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

SALVADOR IBARRA, Ibzan Jahzeel et al. Perfil da tromboelastografia em pacientes com pneumonia por SARS-CoV-2. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2021, vol.35, n.6, pp.312-318.  Epub 19-Set-2022. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/103717.

Introdução:

A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença viral causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). O risco de eventos trombóticos venosos (ETV), que é aumentado em pacientes críticos, provavelmente será ainda maior naqueles com SARS-CoV-2 e doença crítica.

Objetivos:

Investigar o perfil hemostático por TEG em pacientes com pneumonia por COVID-19.

Material e métodos:

Estudo observacional retrospectivo de um único centro hospitalar. Pacientes hospitalizados diagnosticados com pneumonia por COVID-19 foram incluídos retrospectivamente, tromboelastograma (TEG) foi realizado em 24 e 72 horas. Realizou-se análise bivariada, para variáveis ​​quantitativas contínuas e discretas, foram utilizados os testes t de Student ou U de Mann-Whitney. Para variáveis ​​categóricas e nominais, foi utilizado o teste χ2 de Pearson. Além disso, foi realizada uma curva ROC (receiver operating characteristic) para determinar o ponto de corte do índice de massa corporal (IMC) com maior sensibilidade e especificidade em relação ao desenvolvimento de alterações do TEG. Posteriormente, realizou-se análise de regressão binária logística multivariada, ajustada para as variáveis ​​com significância clínica e estatística. A significância estatística foi estabelecida como p < 0.05 ou < 5%.

Resultados:

Foram incluídos 66 pacientes, sendo observado predomínio do perfil hipercoagulável em 28 pacientes (42.4%) em 24 horas e 20 (30.3%) em 72 horas apesar da dose profilática de enoxaparina. Para determinar o ponto de corte com maior associação entre o IMC e a presença de alteração no TEG, foi realizada uma curva ROC, obtendo-se uma AUC de 64.7% (p = 0.003). Encontramos um Odds Ratio (OR) de 1.8 para cada quilograma de peso acima de um IMC > 26.2 kg/m2, para desenvolver hipercoagulabilidade.

Conclusão:

O alto percentual de pacientes com estado de hipercoagulabilidade e hiperfibrinogenemia pode condicionar um aumento na formação e polimerização de fibrina que pode predispor à trombose. A maioria da população em nosso meio está acima do peso ou obesa, então eles provavelmente precisam de um regime de anticoagulação mais alto. Esse esquema de tromboprofilaxia não deve ser guiado por parâmetros como o D-dímero, mas sim com um teste mais amplo do perfil hemostático como o TEG.

Palavras-chave : COVID-19; trombose; heparina; tromboelastograma.

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