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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versão impressa ISSN 2448-8909

Resumo

PEREZ NIETO, Orlando Rubén et al. Acoplamento ventrículo-arterial à cabeceira do paciente. É possível? É útil?. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2017, vol.31, n.1, pp.20-24. ISSN 2448-8909.

Introdução:

A melhor maneira de avaliar a eficiência do miocárdio é através da análise do acoplamento ventrículo arterial. Esta análise complexa pode ser realizada de forma não invasiva por ecocardiografia Doppler.

Material e métodos:

Estudo longitudinal, prospectivo, analítico com pacientes internados na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital San Angel Inn Universidad, admitidos em estado de choque, definido como uma frequência cardíaca > 120 batimentos por minuto ou lactato venoso > 4 mmol/L ou lactato > 2 mmol/L, mais algum dos seguintes procedimentos: frequência cardíaca > pressão sistólica, pressão sistólica < 90 mmHg. Registrou-se as seguintes variáveis, idade, sexo, diagnóstico de admissão, pressão arterial sistólica, diastólica, pressão arterial média, freqüência cardíaca e lactato sérico, um ecocardiografista realizou medidas ecocardiográficas necessárias para obter o cálculo do acoplamento ventrículo arterial. Um residente de terapia intensiva, do primeiro ano, posterior a 4 horas de capacitação obteve os seguintes valores com USCOM: SMII, FTC e PKR.

Resultados:

Foram estudadas n: 47 pacientes com diagnóstico de choque, gênero masculino n: 23 (48.9%), idade n: 59 (41-73), de estes n: 22 pacientes com choque séptico (53.7%), n: 11 com síndromes coronárias (26.8%), n: 7 com Cor pulmonale (17.1%), n: 1 com tromboembolismo pulmonar (2.4%). O acoplamento ventrículo arterial foi medido por ecocardiografia foi de 0.74 (0.63-1.1). O acoplamento arterial medido por USCOM foi de 0.72 (0.63 a 0.9) com uma correlação de r de 0.8, uma taxa de erro de 24% e uma p < 0.002. O acoplamento medido por ecocardiografia com um limite de exclusão de ≤0.7 prediz a mortalidade com uma sensibilidade de 100% e especificidade de 50%, com uma área sob a curva de 0.75 (0.59-0.96) p: 0.46. O acoplamento medido por USCOM com um corte de 0.7 prediz a mortalidade com uma de sensibilidade 80% e uma especificidade de 60%, com uma área sob a curva de 0.79 (0.64-0.95) p: 0.02.

Conclusões:

É possível medir o acoplamento ventrículo arterial à cabeceira do paciente pelo médico, com uma capacitação de quatro horas, de uma forma comparável à realizada por um ecocardiografista. Permitindo usar esta complexa análise hemodinâmica, de uma forma não invasiva, no dia a dia do atendimento do paciente grave.

Palavras-chave : Acoplamento ventrículo arterial; choque; ecografia doppler; ecocardiografia.

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