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Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)

versión impresa ISSN 2448-8909

Resumen

VARELA SANCHEZ, Luis Ernesto et al. Suspeita clínica de disfagia confirmada por fibroscopia endoscópica em pacientes em estado crítico: análise de utilidade e correlação com fatores de risco. Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) [online]. 2020, vol.34, n.2, pp.138-143.  Epub 08-Ago-2022. ISSN 2448-8909.  https://doi.org/10.35366/93967.

Introdução:

Os distúrbios da deglutição são um importante fator de morbimortalidade; a avaliação por fibroscopia endoscópica apresenta vantagens tangíveis em relação a outros tipos de estudos da deglutição. O paciente crítico com disfagia tem sido estudado em relação a diferentes fatores de risco, como medicamentos, procedimentos invasivos e diferentes patologias; no entanto, em alguns estudos busca-se uma relação direta com relação ao mecanismo causador do distúrbio da deglutição.

Objetivos:

Estabelecer a relação entre diferentes fatores de risco com distúrbios da deglutição na fase oral, faríngea e com presença de penetração laríngea ou aspiração traqueal em pacientes submetidos a cuidados intensivos e avaliar os fatores de risco de acordo com o substrato anatômico em aquele que desenvolve.

Material e métodos:

Realizamos um estudo de coorte, observacional, retroletivo, que incluiu exclusivamente pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva e intermediária de julho de 2016 a fevereiro de 2019, com mais de 18 anos de idade que foram estudados com fibroscopia endoscópica da deglutição. Foi realizada uma análise univariada dos fatores selecionados; a análise estatística foi preparada no SPSS v.21, as medidas de frequência foram analisadas e a análise de fatores de risco foi realizada com o teste de Fisher e χ2.

Resultados:

Foram realizadas 40 avaliações por fibroscopia endoscópica, sendo confirmados distúrbios da deglutição em 82% dos pacientes, 18 no masculino e 15 no feminino. 30% apresentaram penetração laríngea, 18% aspiração de conteúdo, alteração da fase oral em 60% e fase faríngea em 66% dos pacientes. A penetração laríngea foi associada ao uso de sonda nasogástrica (p 0.02), aspiração traqueal ao uso de opioides (p 0.05) e benzodiazepínicos (p 0.05). No caso de alterações da fase oral, associou-se o uso de opioides (p 0.03) e nas alterações da fase faríngea, não esteve associado a um fator de risco específico.

Conclusão:

O desenvolvimento dos distúrbios da deglutição em pacientes críticos não está relacionado a uma única causa, múltiplos fatores de risco foram associados em diferentes estudos, mas a sinergia entre diferentes eventos e/ou fatores predisponentes não foi associada. Devemos considerar que diferentes fatores de risco podem ter um substrato anatomofisiológico semelhante, causando vários eventos que resultam em um distúrbio significativo da deglutição.

Palabras llave : Deglutir; disfagia; fibroscopia.

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