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La ventana. Revista de estudios de género

versión impresa ISSN 1405-9436

La ventana vol.3 no.23 Guadalajara jul. 2006

 

Avances de trabajo

Paternidades en las culturas contemporáneas

Ana Paula Sefton1 

1 Integrante del Grupo de Estudios de Educación y Relaciones de Género (GEERGE-http://www.geerge.net). UFRGS. Brasil. Correo electrónico: asefton@terra.com.br


Resumen:

Nuestra sociedad, hace tiempo marcada por el patriarcado, no permitió, por muchos siglos, cuestionar la fuerza, la sabiduría y la legitimidad de lo masculino. El patriarcado puede ser comprendido como un régimen de dominación de las mujeres por los hombres.

En el régimen patriarcal, el “mundo” privado se refiere a funciones femeninas/maternas y el “mundo” público dirigido para las responsabilidades masculinas/paternas. Heleieth Saffiotti (2004), al explotar ese concepto, recuerda que el patriarcado está en constante transformación en cuanto a discursos, tiempos y espacios sociales. La autora también resalta que la diferencia sexual es transformada en diferencia política y que los “mundos” privado y público, a pesar de ser esferas distintas, son espacios que se interrelacionan y donde se establecen las relaciones de poder entre hombres y mujeres. Así, siendo el patriarcado una expresión del poder político, vale recordar el dicho femenino: “lo personal es público”.

Texto completo disponible solo en PDF.

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* Ana Paula Sefton. Maestra en educación, integrante del Grupo de Estudios de Educación y Relaciones de Género (GEERGE-http://www.geerge.net). Correo electrónico: asefton@terra.com.br

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